Uma nova fronteira se abre para os setores industriais com o avanço dos dispositivos elétricos de média e baixa tensão. Fabricantes de máquinas e aparelhos, montadores de painéis, especificadores e usuários finais estão cada vez mais comprometidos com a redução de suas pegadas de carbono. A operação net zero se tornou um pilar estratégico das empresas, deixando de ser um objetivo secundário para ocupar o centro das atenções nos negócios.

Para suprir essa demanda, as organizações têm priorizado o design sustentável e adotado a economia circular como base de suas operações, em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e as exigências futuras da Corporate Sustainability Reporting Directive (CSRD).

“É muito importante pensar no modelo de ciclo regenerativo e em conter os impactos ambientais dos produtos, bem como estender sua vida útil, diminuir emissões, recuperar energia e promover o fluxo circular de materiais”, diz Leandro Bertoni, vice-presidente da divisão de Power Systems da Schneider Electric para a América do Sul.

Segundo ele, alcançar metas de descarbonização robustas requer uma abordagem de ciclo de vida completo para os equipamentos que considere as necessidades de clientes e stakeholders desde a concepção das soluções até o fim da sua longevidade com foco em eficiência e sustentabilidade.

A digitalização e a criação de ecossistemas conectados são passos cruciais para maximizar os resultados em sustentabilidade. Tecnologias como gêmeos digitais – ou digital twins – permitem simulações e ajustes nos sistemas antes mesmo de serem fabricados, assegurando que os produtos já estejam alinhados com as metas de eficiência e gerem menor impacto ambiental.

“Essa tecnologia tem revolucionado as indústrias, uma vez que possibilita ajustes na fase de projeto para garantir que os aparelhos sempre atendam aos indicadores de sustentabilidade”, afirma Bertoni.

De acordo com ele, o uso de dados para monitoramento contínuo das condições dos equipamentos amplia sua durabilidade e facilita a reutilização de peças. Com sensores e dispositivos conectados, as decisões das companhias passam a ser mais precisas e fundamentadas, sempre em prol de sistemas mais eficientes e sustentáveis.

Um exemplo dessa transformação é o desenvolvimento de disjuntores de média tensão que eliminam o uso de SF6, substituindo-o por tecnologias baseadas em ar puro e vácuo. “Iniciativas como essa mostram que o caminho para um futuro mais limpo já está em ampla implementação, sendo indispensável o compromisso das empresas do setor para expandir suas soluções sustentáveis”, conclui Bertoni.

(Nota da Redação: Conteúdo patrocinado produzido pela empresa)